quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Melhor doce do que flores....

Esse é um ditado japonês que significa buscar sempre a praticidade, e não dá tanta importância ao ideal romântico, e também o título do shoujo ( mangá feito para meninas ) mais vendido do Japão: Hana Yori Dango.
O enredo do mangá se desenrola na escola para pessoas extremamente ricas Eitoku Gakuen. Makino Tsukushi, personagem principal, é uma garota de uma família pobre que, apesar das dificuldades financeiras, conseguiu ser admitida na Eitoku. Para que ela possa estudar, sua família passa, com orgulho, por muitas privações, na esperança de que a filha consiga conquistar um herdeiro milionário. Nessa escola,os alunos esbanjam suas vantagens financeira, porém, os que mais se destacam são um famoso grupo de quatro rapazes chamado de Flower Four, os F4 (flores no sentido de preciosos), que são os herdeiros das mais poderosas famílias do Japão. Pelo poder financeiro dos seus nomes, eles ditam as regras na escola, passando por cima até mesmo dos professores e diretores. A palavra TSUKUSHI, nome da protagonista, significa erva-daninha. Basicamente é o que a personagem é considerada pelo F4 e o restante da Eitoku Gakuen. No decorrer da história, ela decide agir como o seu nome, e essa é exatamente a personalidade.

Em Eitoku Gakuen, receber um papel vermelho do F4, é como receber uma sentença de morte. Ir contra eles significa ser desprezado por toda a escola. Quem recebe a tarja, é maltratado cruelmente pelos outros alunos, até sair da escola. Nesse cenário de ostentação, tudo o que Makino Tsukushi deseja é se formar tranquilamente, sem se envolver com os outros alunos. Porém, depois de um incidente, onde ela não pôde ficar calada diante da injustiça do líder do F4, ela recebe a Tarja Vermelha. A partir daí, sua vida nunca mais foi a mesma.
Depois de receber a assustadora tarja vermelha, Makino é perseguida por toda a escola, mas diferentemente dos outros que sairão com menos de 24 horas da Eitoku, após o inicio do bullying, Tsukushi permaneceu enfrentando a todos. Isso irritou profundamente o lider do F4, Doumyouji Tsukasa, que intensifica o processo de perseguição. Mas aquilo que era para torná-los os maiores inimigos termina por uni-los, pois Tsukasa se apaixona por Makino após apanhar dela.... 
Para completar a história, inicialmente, Makino é apaixonada por outro menino do F4, o único que é gentil desde o inicio, Hanazawa Rui. Mas apesar de todos os problemas, Makino termina por se tornar amiga dos meninos do F4, que é composto por: Doumyouji Tsukasa ( O lider do F4), Hanazawa Rui, ( O mais misterioso do F4 ), Mimasaka Akira ( Herdeiro da maior máfia Japonesa, e o mais gentil do F4, sai apenas com mulheres mais velhas ) e Soujiro Nishikado ( o casanova do F4, mas que tem um coração puro ).
Essa é uma história que vale a pena ser lida, e que acima de tudo, passa uma mensagem de que é possível mudar.



 (Tsukasa é o do centro, Hanazawa Rui é o ruivo, Soujiro é o que está ao lado de Rui e Akira      é o que está ao lado de Tsukasa)
                                         (Tsukushi e Tsukasa)
Link para a 1º temporada : 

http://www.animeforces.com/?page=animes&id=507
Link para a 2º temporada : 

Emma Woodhouse.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Elizabeth no País dos Zumbis

Ainda não é oficial, após Natalie Portman ter sido cotada-descotada-cotada para o papel de Elizabeth Bennet na adaptação cinematográfica do The Walking Dead Regencial "Orgulho, Preconceito e Zumbis", agora é a vez de Emma Stone (a Gwen, da nova adaptação do Homem-Aranha para os cinemas) ser alvo de especulação.



Fonte (aqui).

Na minha opinião... não sei. Preferia a Keira novamente, ou quem sabe a Gemma Arterton (com uma produção e figurinos melhores que em Lost in Austen). Ou outra escolhida. Façamos, então, nossas apostas e torcidas para que Richard Armitage (vulgo: Mr. Thornton) seja o Mr. Darcy. *-*

Vejam um casal que eu particularmente acredito que combine (e muito),


Bem como um exemplo prático de atuação excelente [!]:


 Perdoe-me se um dia lhe pedi em casamento e confessei que a amo ardentemente. Esqueci que você não é bonita o suficiente para me tentar... além de não ter sido treinada no Japão, mas sim na China.




Senhor Darcy, o senhor é o último homem no mundo com quem eu poderia pensar em me casar... além de não haver sacado sua arma para matar zumbis tão longo nos conhecemos! Sua arrogância e presunção ao dizer que apesar de minha formação na China anseava casar-se comigo foi sua ruína. Ademais de não me parecer tão bom matador dos inomináveis!





Perdoe-me, Miss Bennet, mas sabe os inomináveis que atacaram Pemberley ano passado? Tem idéia de quantos derrotei sozinho? Três vezes o número que a colocou para correr perto das muralhas de Londres... Eu soube! Fugiu de carruagem e ainda teve o cocheiro morto devido à hemorragia. E agora, quem é o fraco exterminador da praga satânica e apocalíptica em pleno período regencial?





*Pensando em aplicar o golpe de "defesa da lavadeira bêbada", dar surras de bambu nele e por fim lhe mastigar o coração...*


ps.: Os eventos e "golpes" estão presentes no Mashup em questão.


14 de Setembro de 2011
Miss Bennet.

Jack Sparrow navegando pelos 7 filmes...

Isso mesmo. Segundo fontes confiáveis [????], Johnny Depp assinou contrato para SETE filmes da franquia dos Piratas do Caribe. Imagino que para conseguir navegar pelos 7 mares...?


Fico me perguntando quanto tempo tomará até completar os... SETE FILMES pra a gente saber o final dessa história. Mas estaremos ao lado seu lado, capitão Sparrow!

Errr... ou não.


BRIMKS! Só porque as caras do Depp são as melhores.


Ps.: Essa notícia ainda está em fase de Boato até segunda ordem.

Miss Bennet.

Baile de Casais - Chapter III


Baile de Casais.
Chapter III

por Elizabeth Bennet.


A imagem que havia formado da senhorita Woodhouse era das mais positivas pois, ao contrário do que Emma pensava, o sr. Knightley havia enumerado para a nova amiga todas as qualidades e dotes da antiga amizade. Dessa forma, era natural que Lizzie se sentissee como alguém que já conhece outra pessoa de tanto ouvir sobre seus gostos e pensamentos. A frieza polida da senhorita da casa, todavia, foi o suficiente para aplacar a vivaz moça imaginada e aguardada naquele casarão. Claro que diante de alguns comentários de George, Lizzie já havia intuído sobre algum excesso de cuidados ou "frescuras" da parte de Emma e de seu pai... Mas jamais podia esperar ser tratada de forma não... arrogante. Se a senhorita Woodhouse estava indisposta para visitas, ou não estivesse em seus melhores humores, o casal Gardiner e Lizzie em nada tinham culpa.
Mas enfim, aquele tratamento acabou por reforçar a teoria que E. Bennet começava a criar em sua mente: posições de poder pareciam anular ou diminuir em muito as chances de espontânea sociabilidade das pessoas. Ela tomava o exemplo do senhor Darcy. Agora já não visto como um mau homem, mas ainda assim, responsabilizado por haver demonstrado introspecção tão logo se conheceram. Tamanha introspecção que lhe conferiu uma postura semelhante à arrogância e prepotência. E que também, Lizzie constatava, o impediu de demonstrar o interesse romântico nutrido em sigilo. Talvez, se ele o tivesse feito, ela poderia tê-lo desencorajado educadamente. Mas as coisas se desenrolaram do modo mais desagradável possível.... O senhor...

- ...DARCY? - exclamou, ainda mentalmente, ao percebê-lo naquela sala, junto à sua irmã Georgiana trazidos por Emma. - "Meu Deus, o que ele fazia ali?! Seria amigo da família? Oh, não, por favor, por favor, por favor..."

Enquanto Lizzie orava em seu interior, quase rogando para que um buraco aparecesse naquela sala e ela pudesse se enfiar ali, Darcy também manteve-se emudecido, enquanto Georgiana olhava para ambos com um misto discretíssimo de surpresa e curiosidade. O senhor de Pemberley havia - para aqueles que o conheciam bem, a exemplo de sua irmã - perdido boa parte da postura senhorial, não percebendo que fitava Elizabeth de modo quase contemplativo. O fato de não esperar tornar a vê-la ainda naquele ano atribuía àquele encontro o título de maior surpresa daqueles últimos meses, desde que Lizzie estivera com os tios em Pemberley. E tamanha surpresa o desconsertara, fazendo-o apertar o cabo do guarda-chuva e esquecer de deixá-lo com o criado do senhor Woodhouse. Darcy detestava ter as coisas fora de seu controle, mas ao menos naquele instante, não sentiu qualquer má sensação por ficar sem ação.

Da parte de Elizabeth, ela mudou o rumo de sua prece, agora desejando ardentemente que ninguém ali - especialmente Darcy - percebesse seu desconforto. Os músculos retesados, o coração a mil e a cabeça que começou a pesar. Sempre tinha dores de cabeça quando passava por uma emoção intensa. E agora enfrentava não só uma, mas três: vergonha, arrependimento e cólera por sentir-se quase perseguida por esses sentimentos. "Achei que já havia superado... eu... eu superei!" - pensou respirando fundo e erguendo os olhos, sem conseguir evitar que esses, temerosos, encontrassem os de Darcy (que sequer pôde supôr as emoções da moça). Emma, intrigada, contemplou a cena com discrição e certa satisfação. Havia algo ali e ela adorava descobrir segredos.

Da parte de George, não preciso comentar que em nada lhe agradou a idéia de Emma andando sozinha por aí. Principalmente se acompanhada por um cavalheiro. Sabe-se lá que tipo de cavalheiros andavam por aí. O mais certo, claro, seria reconstruir a frase e revelar ao próprio senhor Knightley que o que de fato lhe incomodava era Emma com qualquer cavalheiro de porte agradável, principalmente se esse não fosse o próprio George Knightley...


***

Já sentados à mesa, Emma e seu pai ocupavam as pontas, na condição de senhores da casa. Enquanto seus convidados distribuíam-se da seguinte forma: a Senhora Gardiner, Elizabeth e Sr. Knightley num lado; Darcy, Georgiana e o Sr. Gardiner do outro. Georgiana e o sr. Gardiner próximos ao dono da casa enquanto Darcy e a sra. Gardiner cerca de Emma.

Elizabeth, desesperada para manter-se na companhia de (e protegida por) seus tios, evitou ao máximo qualquer oportunidade de conversa com Darcy, apenas respondendo o essencial às perguntas por ele feitas. Diziam respeito ao trivial: sua família, a pescaria do Sr. Gardiner, e afins. Georgiana, durante a refeição, esforçaria-se por conversar com Elizabeth e vencer sua timidez, todavia, sempre que pensava em tentar uma frase, Emma dizia-lhe algo interessante. Lizzie deduziu que era nítido que ambas se dariam muito bem, afinal, a senhorita Woodhouse reunia em si todas as qualidades de uma moça prendada do círculo do Sr. Darcy...

- Então... o senhor vive em Pemberley? Nunca tive a oportunidade de estar pelas proximidades. Vem muito a Donwell? - indagou o sr. Knightley a Darcy, enquanto no outro lado da mesa, o senhor Woodhouse iniciava uma animada conversa paralela com o Sr. Gardiner sobre a atividade de pescaria e todos os riscos dessa.
- Às vezes. Apenas quando tenho negócios a resolver. Mas nunca tive a oportunidade de ficar tempo demasiado por aqui, quase nunca mais que uma noite.
- Mas para tudo há uma primeira vez, não é o que dizem? Nesse caso, deve-se agradecer à sua carruagem. - acrescentou Emma com um riso animador, fitando Elizabeth de soslaio.
- E à chuva... - emendou George, tentando decifrar a animação de Emma.
- Igualmente, o que não torna o ocorrido menos agradável. É sempre bom ter a oportunidade de novos conhecimentos... não é mesmo, senhorita Bennet?
- De fato. - limitou Lizzie a responder, sem esperar que Miss Woodhouse a introduzisse na conversa. Normalmente ela adora um bom diálogo, mas por hora, ainda mantinha-se reservada.
- Diga-me, sr. Darcy, sempre passa por esse condado a negócios nessa época do ano?
- Não necessariamente, usualmente resolvo meus negócios passando por... - ele pausou, olhando Lizzie discretamente, quase por reflexo -  Bourgh. No caminho da casa de minha tia. - dito isso, ele encenou um levíssimo riso a fim de disfarçar a sombra que lhe pesou os traços ao lembrar da proposta de casamento frustrada e deduzir que Elizabeth agora fazia o mesmo.
- Oh, seria ela a Lady Catherine de Bourgh? - Arriscou Emma,  dirigindo-se aos irmãos Darcy tão logo associou o sobrenome Darcy à senhora Anne Darcy, falecida irmã da famosa Lady Catherine.
- Ela mesma. - respondeu Georgiana enquanto assentia afirmativamente com a cabeça [e finalmente tinha uma fala nesses três capítulos da nossa história O.õ].
- Papai a conhece! Há alguns anos, mas nunca mais se viram. Nesse caso devo imaginar que veio por aqui negociar algo em seu nome?
- Não, no nome de um amigo. O senhor Bingley.
- Charles Bingley?
- Exato.

Elizabeth então ergueu os olhos, o mundo era realmente um lugar muito pequeno.

- Não foi ele quem quase comprou uma propriedade em Hertfordshire?
- O próprio.
- Olhe Lizzie! Não muito distante de sua casa.
- De fato. Tive a oportunidade de conhecer o senhor Bingley. Há algum tempo. Creio que por volta de pouco mais de um ano.
- Que coisa! Cada vez mais me convenço que na Inglaterra as pessoas que não se conhecem ainda, certamente um dia se conhecerão.
- Tome-lhe por exemplo, senhor Knightley! - divertiu-se a Sra. Gardiner - Três meses atrás meu marido e eu apenas ouvíamos falar, sempre muitíssimo bem, do senhor. Mas jamais eu poderia imaginar que estaríamos hoje ceando com o senhor e seus amigos, bem como convidados a passar algum tempo conhecendo esse lindo condado. - finalizou, alargando um "riso-cupido" para a sobrinha.
- E repito as palavras que disse mais cedo na carruagem: não aceito que se vão tão cedo! Minha propriedade possui um lago que, creio eu, o sr. Gardiner apreciará. E como disse à Miss Elizabeth Bennet, minha biblioteca anda há três meses parada. Além de eu lhe ter prometido mostrar alguns livros de capa azul...
A senhorita Bennet sorriu, entendendo a referência a uma das muitas conversas sobre livros que eles travaram em todo esse tempo.
- Mas... eu achei que o senhor não tinha mais esses livros em sua casa.
- Engana-se! Escrevi, bem antes de virmos, ao sr. Philliph, que estava com meus exemplares... Os livros se encontram em minha casa há exatos três dias. Mas hoje pela tarde esqueci de dizer-lhe.

Ela riu mais, deliciando-se com a boa surpresa, sem perceber a irritação da senhorita Woodhouse a não estar inclusa naquele assunto - apesar de tratar-se de algo normal, como leitura. Quanto a Darcy, esse atentava para como Lizzie conseguia ser amável, um comportamento que ele percebeu não ocorrer freqüentemente na sua presença. No decorrer do jantar a falta de cerimônias entre "George" e "Lizzie", que por alguns momentos chamavam-se nos ditos termos, somado ao fato dele parecer partilhar muitos gostos com ela, e essa corresponder ao interesse fez surgir em Fitzwilliam Darcy um lampejo de inveja, ou algo próximo disso.



CHAMADA DO CAPÍTULO SEGUINTE (escrito por Miss Woodhouse):
FIGHT & BLOOD!... Será que Georgiana terá uma fala maior que 2 palavras?

NÃO PERCA O PRÓXIMO EPISÓDIO DE "BAILE DE CASAIS"... 
Uma história de valsas, contra-danças e muitos, mas muitos pisões de pé!



14 de Setembro de 2011

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Baile de Casais - Chapter II

                                                                  Baile de Casais.
                                                                       Chapter II
por Emma Woodhouse.

Emma sentia-se angustiada. Fazia três meses que Sr.Knightley tinha ido visitar seu irmão em Londres.  Pra falar a verdade não era isso que a angustiava, mas um certo comentário em uma carta enviada por Isabella. Quem diria. George Knightley preferindo a companhia de outra dama. Emma nunca tinha sentido ciúmes de George antes, até porque, por mais que ele negasse, o Sr.Knightley preferia a companhia da Srta.Woodhouse a qualquer outra.
Antes mesmo que pudesse formular outro pensamento, Emma ouviu a voz de George entrando na biblioteca.
- Minha querida Emma. Tenho uma surpresa para você!
Ao se voltar para ficar de frente com o Sr.Knightley, o sorriso de Emma morreu em seus lábios.
- Está é uma Grande amiga que conheci em Londres. E imaginei que seria bom que você a conhecesse. – continuou sem notar a expressão fria nos olhas de Emma.
“Pois pensou errado” pensou a Srta.Woodhouse. Mas como era a anfitriã da casa, teria que pelo menos ser cordial.
-Emma, essa é a Srta.Elizabeth Bennet. Srta. Bennet, essa é Emma Woodhouse, irmã de Isabella.
- Srta.Bennet, é um prazer conhecê-la – Mantinha um sorriso cortês, porém frio e distante.
-Srta. Woodhouse, eu já ouvi falar muito de você.  Sua irmã e George sempre mencionavam seu nome.
“George? Ela já o chama pelo nome de batismo! E eu, que o conheço desde os meus três anos o chamo de Sr.Knightley” Emma pensou indignada.
-Imagino que o Sr.Knightley tenha enumerado todos os meus defeitos – Emma comentou sem seu usual humor.
George notou a animosidade que vinha de Emma, ma não comentou nada, então continuou:
- Deixe-me também apresentar os tios da Srta.Bennet: O Senhor E a Sra. Gardner.
Emma fez uma breve mesura, e continuou:
-Sr. Knightley. Srta. Bennet, Sr e Sra. Gardner, se me acompanharem poderão encontrar meu pai na sala estar.
Após as usuais cortesias e etiquetas usadas em um novo conhecimento, Emma prosseguiu:
- Agora se vocês me perdoarem, terei que me ausentar. Infelizmente como não tinha conhecimento da chegada de vocês, marquei um compromisso. Mas por favor, sintam-se convidados para o jantar.  Não sei se chegarei a tempo, mas tenho certeza que papai vai adorar fazer companhia aos senhores.
Emma notou um olhar de censura em George, mas não deixou que esse a interrompesse:
- Peço desculpas novamente, mas realmente não posso declinar do compromisso anterior. Se tivessem, pelo menos, me enviado uma nota, teria me organizado melhor.
E saiu antes que alguém comentasse qualquer coisa.


Emma não tinha certeza para onde ia. Apenas caminhava. Quando percebeu, estava na Igreja.
“Espero que o Sr.Elton não esteja.” Pensou.
Entrou. Sentou. E sem bem saber o que fazer, ajoelhou-se e começou a rezar:
“Meu querido Deus. Todos os Domingos estou aqui. Sempre tento ajudar os mais necessitados, e tenho até conseguido lidar melhor com a Srta. Bates. Nunca mais fiz um comentário maldoso sobre Jane Fairfax!  Enfim, na realidade, eu gostaria de fazer um pedido. Não deixa que aquela  mulher conquiste o coração do Sr.Knightley Como amiga dele, eu tenho que desejar o melhor para ele, e eu percebo que ela não é certa para ele....”
Antes que Emma pudesse continuar, foi interrompida por um trovão, e por uma chuva que já caia fortemente.
“Que maravilha... logo hoje que esqueci meu guarda-chuva. Talvez o certo a fazer seja ir até a sacristia, e pedir um guarda chuva a Sra. Elton.”
Não muito animada com a situação, Emma foi até a sacristia. Quando entrou, percebeu que o Sr e a Sra. Elton estavam acompanhados por um jovem casal.
- Srta. Woodhouse, a que devo a honra de sua visita? – a Sra. Elton falou de forma afetada.
- Boa tarde Sra. Elton. Perdoe-me, não sabia que estavam acompanhados. Apenas vim pedir emprestado um guarda-chuva.
- Desculpe-me. Deixe-me apresentá-la ao Sr.Darcy de Pemberley, e a sua irmã, a Srta. Georgiana Darcy.
Emma fez uma breve cortesia, e sorriu amavelmente.
- É um prazer conhecê-los, e desculpe-me novamente por ter interrompido.
- Não se incomode Srta. Woodhouse – começou o Sr.Darcy com um sorriso educado- Apenas paramos aqui porque nossa carruagem quebrou a caminho da estalagem. Mas se a Srta quiser, eu e minha irmã lhe acompanharemos até a sua residência.
- Eu sinceramente não quero incomodar, mas como não tenho um guarda-chuva, e não quero me arriscar pegar um resfriado, vou aceitar. Quando chegar a casa, enviarei uma carta até a estalagem, reservando dois quartos, e mandarei preparar a carruagem para que vocês não se cansem tanto de esperar. – Emma respondeu com um sorriso.

Depois dos pormenores terem sido resolvidos, o trio saiu da paróquia em direção a casa de Emma. No caminho foram conversando amenidades, e os três se sentiram confortáveis na presença um do outro. Até mesmo Georgiana tinha perdido um pouco a timidez.  Quando chegaram a casa, Emma percebeu que o jantar não tinha começado, então os convidou para permanecer mais um pouco.
- Não queremos incomodar... - começou o Sr.Darcy mas logo foi interrompido.
- Por favor, faço questão que fiquem. Depois de terem feito a delicadeza de me acompanhar debaixo dessa chuva, o mínimo que devo fazer é enviar vocês bem alimentados para estalagem.
Sem dar tempo para eles responderem, Emma os levou até a sala de Jantar.  Quando chegaram à sala de estar, Emma foi recebida por um Sr. Knightley nervoso que logo comentou:
- Emma, como você sai nesse tempo inconstante sem pelo menos um guarda-chuva... – mas quando percebeu a presença dos dois estranhos, se calou.
- Não precisa se preocupar Sr.Knightley eu vim acompanhada. Deixe-me apresentá-los ao Sr e a Srta. Darcy de Pemberley.
Nesse momento Emma não pode deixar de notar um olhar assustado em Elisabeth Bennet, e uma olhar que ela não compreendia bem em George. Talvez fosse ciúmes?

 Chamada do Próximo Capítulo - (Escrito por Elisabeth Bennet)
Tadah!!!Finalmente!!!!!!!!!! O que será que vai acontecer no próximo capítulo???? Elisabeth vai fugir para as montanhas? George está com ciúmes?? O Sr.Darcy vai agarrar Elisabeth e ensiná-la quem manda na parada???? Georgiana vai ter uma fala...O.O????